Ambientes de Desenvolvimento: Como Instalar e Configurar Programas

Pré-Requisitos

Para melhor entendimento do conteúdo, é recomendável ter algum conhecimento sobre o uso de gerenciadores de arquivos. Para a parte básica, saber navegar por diretórios, abrir pastas e arquivos, e executar programas é suficiente. Para a seção de Configurações Avançadas, precisa-se entender conceitos sobre caminhos.

Atenção. Sempre tome cuidado com o uso de arquivos provenientes da Internet ou de outras fontes externas. Arquivos podem conter código malicioso, como vírus, spyware e malware. Sempre utilize a página oficial do projeto para obter os programas (ou outras fontes confiáveis). O autor desta página não se responsabiliza por arquivos externos que você obtenha ou use. Como sempre, faça suas pesquisas antes confiar em conteúdo da Internet.

Versão em Vídeo

Esta entrada possui uma versão em vídeo disponível no canal do YouTube. Embora esta versão em texto seja mais completa, você pode seguir o vídeo primeiro, caso preferir.

Qual é o Seu Sistema Operacional?

Em poucas palavras, um sistema operacional é o programa responsável por gerenciar outros programas em seu computador e mediar o uso como eles podem usar o hardware.

Windows

Se estiver em usando um computador ou laptop, provavelmente você utilize Windows. Todo o restante deste página aplica-se a você.

Caso você não tenha experiência com computadores e queira facilitar os processos neste momento, ou mesmo que tenha experiência, mas prefira automatizar a instalação de alguns programas, confira o Ninite. O Ninite também é uma boa alternativa caso nunca tenha instalado um programa antes. Embora tenha a lista não seja muito extensa, os programas disponíveis para instalação usando Ninite são suficientes para começar a programar em:

• JavaScript;
• Python;
• Java;
• C#.

Uma possível desvantagem é que (acredito) o Ninite instale os programas em inglês, caso você prefira usar sistemas em Portuguese. A vantagem é que toda o processo de instalação ocorrerá de uma única vez -- inclusive para múltiplos programas. Caso a idéia agrade a você, uma subseção desta página indicará como obter os programas para as linguagens de programação anteriores usando Ninite.

Antes de começar, talvez seja necessário fazer uma configuração inicial para instalar programas no Windows. No menu de configurações (digite Settings, Control Panel, Configurações ou Painél de Controle no menu Iniciar), procure por Apps (Aplicativos ou Programas) e acesse a opção.

Em seguida, altere a opção para permitir a instalação de arquivos de qualquer origem (Anywhere), caso seja necessário. Na realidade, qualquer uma das três primeiras configurações serve o mesmo propósito (Anywhere, Anywhere, but let me know if there's a comparable app in the Microsoft Store e Anywhere, but warm me before installing an app that's not from the Microsoft Store). Caso você prefira usar a Windows Store (Loja do Windows), opte pela segunda ou terceira opção.

A primeira opção é conveniente para programação porque, cedo ou tarde, você executará seus próprios programas em seu computador. Evidentemente, eles não estarão na Windows Store até que você os publique lá (isto é, caso o faça em algum momento).

Windows com Experiência em Linha de Comando

Caso você tenha experiência com linha de comando e deseje automatizar instalações, confira o Chocolatey e o Scoop. O Windows possui um gerenciador de pacotes oficial em desenvolvimento. Ele será minha recomendação oficial para o futuro. Neste momento, Scoop e Chocolatey são boas alternativas para pessoas com experiência em linha de comando, pois eles são convenientes para a instalação de programas que estiverem em seus catálogos.

Por exemplo, para instalador o interpretador da linguagem Python usando Scoop, bastaria executar no cmd ou PowerShell:

scoop install python

Usando Chocolatey:

choco install python

Instalação de programas costumam requerer permissões de administrador no Windows. Assim, pode ser necessário executar o cmd como Administrador. Para isso, digite cmd no menu Iniciar, clique com o botão direito sobre o ícone que aparecer e escolha a opção para iniciar o interpretador como administrador.

Linux

O restante desta página pode ser interessante para você, especialmente a parte sobre ajustes no PATH. A principal diferença é que, se sua distribuição provê um gerenciador de pacotes, a instalação de programas disponíveis em repositórios é mais simples utilizando-o. Consulte informações sobre sua distribuição.

Por exemplo, cada distribuição a seguir possui o(s) seguinte(s) gerenciador(es) de pacotes:

• Arch Linux: pacman;
• Debian a e sistemas baseados em Debian (como Ubuntu): apt e aptitude;
• Fedora: dnf / yum;
• Gentoo: portage / emerge.

Por exemplo, para instalar o interpretador da linguagem Python na distribuição Arch Linux, basta usar o seguinte comando em um terminal:

pacman -S python

Após confirmar o comando e aguardar o término da instalação, o programa estará pronto para uso.

python --versionPython 3.9.7
pythonPython 3.9.7 (default, Aug 31 2021, 13:28:12)
[GCC 11.1.0] on linux
Type "help", "copyright", "credits" or "license" for more information.
>>> print("Olá, meu nome é Franco")Olá, meu nome é Franco
>>>

Algumas distribuições também possuem programas com interfaces gráfica para abstrair o uso de gerenciadores de pacotes.

Após a instalação, faça a Configuração de seus programas.

MacOS

Infelizmente, não poderei ajudar. Não tenho muita experiência com Mac. Usei poucas horas durante minha vida.

Como MacOS tem raízes em Unix, conceitos usados para Linux são aplicáveis em Mac (especialmente caso se use a linha de comando). Entretanto, o sistema possui as próprias convenções, então nem tudo será idêntico.

Pode ser interessante procurar por brew, pois ele é um gerenciador de pacotes para macOS.

Android, iOS ou Outros Sistemas Operacionais para Dispositivos Móveis (como Smartphones e Tablets)

Use a loja de aplicativos do seu sistema.

Contudo, programar em dispositivos móveis requer esforços heróicos e desnecessários. Se possível, use um computador. Caso não seja possível, a recomendação mínima seria um usar teclado compatível com seu dispositivo (e ter perseverança).

Além disso, talvez você não consiga instalar compiladores ou interpretadores em sistemas iOS. Veja uma alternativa a seguir.

Não Posso Instalar Programas no Meu Computador ou Dispositivo Móvel

Se você tem um computador, minha recomendação seria aprender JavaScript usando o interpretador disponível no navegador. Se tiver um navegador moderno, o console embutido é uma opção para o aprendizado.

Em último caso, uma alternativa é acessar websites que forneçam ambientes para programação online. Por exemplo:

• Theia (código-fonte; talvez a melhor opção, mas requer hospedagem);
• Judge0 IDE (código-fonte);
• IDE One;
• JSFiddle;
• CodePen;
• CodeSandox;
• Replit.

Embora eles sejam convenientes, cabe o aviso de que o código que você escrever não estará armazenado em sua máquina. Portanto, leia atentamente os termos de serviço para saber o serviço faz com seu código. Da mesma forma, tome cuidado com o que se submete ao sistema. Nunca forneça informações privadas ou dados secretos em ambientes de programação online. Escreva apenas código que você compartilharia publicamente com qualquer pessoa (conhecida ou desconhecida).

Outra opção o modo de teste fornecido por Jupyter (antigamente chamado como Jupyter Notebook). O número de linguagens disponíveis pode ser menor, mas é uma alternativa válida. Mais detalhes na página configuração de ambiente para Python.

Instalação de Programas

Qualquer que seja o sistema operacional, o processo clássico de instalação de programas é basicamente o mesmo:

1. Obtenção dos arquivos (por exemplo, via Internet, pen-drives, CDs ou DVDs);
2. Navegação até o diretório que armazena os arquivos obtidos;
3. Uso dos arquivos obtidos.

Download de Programas

Em 2021, é bastante provável que a distribuição da maioria dos programas que você utilize ou utilizará ocorra via Internet. Uma das formas mais simples de obter um arquivo remoto distribuído na Internet consiste no uso de um navegador de Internet. Como você acessou esta página, você provavelmente está usando um (outras opções são menos prováveis, como, por exemplo, leitura de uma cópia impressa).

A forma usual de baixar (fazer download) em navegar até a página que hospede ou que possua um hyperlink para o arquivo desejado, clicar sobre um hyperlink para o acesso, confirmar (caso necessário) o início do download e esperar a conclusão.

Existem outras maneiras de baixar arquivos, como usar a linha de comando (por exemplo, curl e wget em Linux) ou por meio de programação. Contudo, elas não estão no escopo desta entrada.

Encontrando o Arquivo

Após o término do download, existem três formas principais de acessar seu arquivo:

1. A forma tradicional é utilizar um gerenciador de arquivos para acessar o diretório em que se salvou o arquivo;
2. Muitos navegadores permitem clicar uma ou duas vezes sobre o arquivo baixado (mostrado na lista de downloads) para acessá-lo;
3. Muitos navegadores possuem uma opção adicional para abrir o diretório em que o arquivo foi salvo usando o gerenciador de arquivos padrão do sistema.

As formas mais seguras de acessar o arquivo são a primeira e a terceira, pois elas permitem usar um programa para verificação de código malicioso antes da execução do programa. A verificação pode ser importante, especialmente em sistemas operacionais como o Windows.

A segunda opção é a mais simples, porém potencialmente mais perigosa. Apenas execute um arquivo diretamente caso se tenha plena confiança em sua origem.

Somas de Verificação (Checksums)

Alguns sites e projetos fornecem valores para somas de verificação (checksums) para que você possa verificar se o arquivo obtido não sofreu alterações durante o processo de download. Caso a página de origem seja segura (por exemplo, não sofreu ataques externos), um checksum também permite verificar a autenticidade do arquivo.

Por meio de certos algoritmos, pode-se obter um valor que represente o arquivo (o checksum). Dois arquivos idênticos possuem o mesmo checksum. Se o algoritmo empregado for suficientemente bom, dois arquivos diferentes terão checksums diferentes.

Assim, é possível calcular o valor do arquivo obtido e compará-lo com o valor esperado para checksum. Com um bom algoritmo, o arquivo é uma cópia idêntica ao arquivo original solicitado se os valores forem iguais.

No Windows, pode-se obter o checksum de um arquivo usando-se o comando Get-FileHash no Powershell.

Get-FileHash C:\Users\Franco\Downloads\Arquivo.exe -Algorithm SHA256

Em sistemas Linux, pode-se usar comandos como md5sum, sha1sum e sha256sum.

sha256sum /home/franco/Downloads/Arquivo

Qualquer que seja o programa, a saída será uma seqüência de valores. Algo como, por exemplo,

sha256sum /home/franco/Downloads/Arquivoff99b66abad87baefe7203fd886a2ed85ac5a1250fa3f6945b645241d5b4cfca  Arquivo

Infelizmente, na prática, muitas pessoas não verificam checksums e muitas páginas não costumam fornecê-los.

Instalando o Programa

Após localizar o arquivo, o próximo passo é verificar o formato do arquivo antes de proceder. Programas obtidos da Internet normalmente possuem quatro formas:

1. Trata-se um arquivo executável (.exe no Windows) contendo o programa todo. Nesse caso, basta executar o arquivo para executar o programa. Tudo que for necessário para o funcionamento está embutido no arquivo (ele é autocontido). Em Windows, programas assim também são chamados de programas ou aplicativos portáteis (portable);
2. Trata-se de um arquivo de instalação (um "instalador") para o programa no formato de um arquivo executável (.exe no Windows). No caso, executa-se o arquivo e segue-se os passos para instalação. Isso ocorre, normalmente, usando um padrão conhecido como wizard (mago em inglês), que guia todo o processo;
3. Trata-se de um arquivo compactado (por exemplo, com a extensão .zip), que armazena os arquivos necessários para uso do programa. Nesse caso, extrai-se o arquivo para o diretório desejado. Após o acesso ao novo diretório, procura-se o arquivo executável para usar o programa;
4. Trata-se de um híbrido das formas anteriores (normalmente da segunda forma), no qual o arquivo de instalação (normalmente um executável com extensão .exe no Windows) obtém arquivos adicionais da Internet e realiza a instalação. Neste caso, precisa-se de conexão com a Internet para se realizar a instalação.

Por vezes, a terceira forma contém um arquivo de instalação (ou outro arquivo compactado) dentro do arquivo baixado ao invés dos arquivos do programa. Nesse caso, repete-se o processo até se obter o arquivo de instalação ou os arquivos para uso do programa.

Configurando sua Instalação e Usando Configurações Avançadas

Quando se instala novos programas (e também quando se usa um programa), é importante ler tudo que está escrito antes de prosseguir. Muitas pessoas clicam que em opções como Avançar, Próximo, Continuar ou Aceitar indiscriminadamente, sem verificar o que fazem. Por vezes, isso acarreta na instalação de recursos desnecessários ou mesmo indesejáveis.

Infelizmente, nem sempre opções adicionais fazem parte do wizard de instalação padrão. Convém, pois, verificar por opções de instalação avançada ao invés de simplesmente prosseguir. Muitas vezes, a instalação avançada é quase tão simples quanto à comum, com a vantagem de permitir remover partes que se julgar desnecessárias. Com alguns clique a mais, pode ser possível melhorar aspectos de privacidade e segurança.

Além disso, a configuração costuma permitir escolher o diretório de instalação do programa. Caso não se altere o diretório, a instalação normalmente ocorrerá no diretório parão designado pelo sistema operacional. No Windows, este diretório costuma chamar-se Arquivo de Programas ou Program Files. No Linux, o diretório costuma ser /bin/, /sbin/, /usr/bin/, /usr/sbin/ /usr/local/bin/ ou /usr/local/sbin/.

Qualquer que seja a escolha, é necessário ter permissão para instalar o programa em um diretório. Caso uma instalação falhe, verifique permissões de leitura, escrita e execução da conta escolhida usada para a instalação.

Atalhos

Atalhos são arquivos que facilitam a inicialização de um programa instalado no computador, normalmente por meio de um ícone em um local de fácil acesso.

Alguns wizards permitem optar pela criação de atalhos durante a instalação. Atalhos em área de trabalho (desktop) ou barras para acesso rápido são convenientes para programas de uso freqüente.

Embora seja possível criar seus próprios atalhos posteriormente posteriormente, é conveniente solicitar a criação durante a instalação. Para iniciantes, em particular, a escolha pode poupar a busca pelo local em que se instalou o arquivo para inicializá-lo ou para a criação manual do atalho. Contudo, um número excessivo de atalhos pode não ser desejável.

Atalhos são opcionais. Em geral, também é possível localizar um programa usando o menu principal do sistema operacional (por exemplo, o menu Iniciar no Windows ou o menu Kickoff no KDE). Como última opção, sempre é possível procurar o diretório de instalação usando um gerenciador de arquivos.

Licenças de Uso

Uma das partes comumente ignoradas durante a instalação é a leitura de licença de uso. Dependendo do sistema e do uso pretendido, é importante ler a licença com atenção (especialmente caso se pretenda fazer uso comercial do programa).

Pessoalmente, eu opto por usar software livre ou de código aberto sempre que possível.

Instalação em Progresso e Cópia dos Arquivos

Após alguns passos, ocorrerá a cópia de arquivos para seu computador. Dentro de algum tempo, o programa estará pronto para o uso.

Executar (ou Rodar) o Programar

Executar ou rodar um programa significa iniciá-lo em um interpretador de comandos. Isso também é válido em ambientes gráficos, que abstraem o processo por trás dos panos.

Se o processo de instalação criou um atalho para o programa, basta usá-lo para iniciar o uso. Em geral, essa é uma das opções mais simples (especialmente para iniciantes).

Caso contrário, deve-se encontrar o programa antes de usá-lo. Para isso, pode-se:

1. Navegar até o diretório em que se instalou o programa;
2. Procurar pelo programa com funcionalidades de busca fornecidas pelo sistema operacional;
3. Usar um interpretador de comando para executar o programa usando seu caminho e/ou nome.

Cedo ou tarde, o computador não encontrará um programa instalado ou baixado da Internet.

Para se usar um programa, é necessário saber onde os arquivos estão. Isso também é válido para o sistema operacional. Sistemas operacionais possuem locais específicos para buscar por programas. Estes locais costumam ser armazenados em uma variável de ambiente chamada PATH, que pode ser do sistema como um todo ou de contas de usuários específicos. Programas que não estejam nesses locais requerem intervenção da usuária ou do usuário, que devem indicar ao sistema operacional onde encontrar o arquivo. Para isso, ou se provê o caminho para o arquivo (normalmente absoluto) a cada uso, ou se adiciona o diretório em que o arquivo está na variável de ambiente PATH.

Algo que pode ser confuso é a variável de ambiente PATH não é um path de caminho ou diretório, mas uma seqüência (uma lista) de caminhos para diretórios. Em Configurações Avançadas, comenta-se sobre como configurá-lo.

Todo programa armazenado em diretórios pertencentes ao PATH pode ser iniciado digitando seu nome em um interpretador de comandos (ou menu do sistema operacional, como o menu Iniciar) seguido do por apertar a tecla enter.

Todo diretório que não estiver no PATH requer o caminho para o programa para que se possa usá-lo. Em sistemas Linux, esta é, normalmente, a razão para se usar ./nome-programa para executar o arquivo nome-programa no diretório atual.

Configuração

Com o programa instalado e rodando, tudo parece pronto. Normalmente, de fato, está.

Muitas pessoas instalam um programa e começam a usá-lo. Pessoalmente, meu primeiro uso normalmente consiste em procurar pelo menu de configurações do programa para descobrir opções que se pode habilitar ou desabilitar. As opções costumam estar em algo como Arquivo / Configurações (que pode requerer o uso da tecla Alt para aparecer), em Editar / Configurações ou em Ferramentas / Configurações.`

Crie o hábito de, sempre que possível, personalizar os sistemas que você mais usa de acordo com suas preferências e seu perfil de uso. Faça sempre o sistema trabalhar por você; não trabalhe por ele.

Alterar configurações de aparência, privacidade e segurança podem melhorar sua experiência de uso com o sistema. Muitas vezes, o sistema faz coisas que você não sabe ou imagina que ele faça. Evite surpresas indesejáveis sempre que possível.

Exemplo Completo: Instalação do Firefox

Como, estatisticamente, a maioria das pessoas utilizam Windows em computadores, o exemplo ilustra como instalar um programa nesse sistema operacional. Neste exemplos, considera-se a instalação do navegador Mozilla Firefox.

Para a instalação, acesse a página do Firefox. Muitas vezes, pode-se não saber qual será a página a acessar para obter o programa. Quando isso ocorrer, pode-se usar uma ferramenta de busca para procurar pelo programa. Por exemplo, pode-se procurar por "firefox" ou por "mozilla firefox" em um serviço como Google, Bing ou DuckDuckGo. Os links com as palavras-chave sugeridas utilizam Duck Duck Go.

Ao carregar a página, deve-se procurar pela opção de download. A maioria das páginas facilitam a identificação da seção de download. Ela, provavelmente, terá destaque na página principal ou nas opções de navegação da página. Clique na opção e aguarde alguns segundos.

Dependendo das configurações, o download começará automaticamente ou você terá que confirmar o início. No segundo caso, talvez seja necessário criar sobre a janela de download que apareceu para habilitar a opção de salvar o arquivo (Save File).

Após o início, aguarde pela conclusão. O intervalo de tempo necessário dependerá do tamanho do arquivo e da velocidade de sua conexão com a Internet. Você pode acompanhar o progresso na opção de downloads do seu navegador.

Após o término do download, pode-se usar clicar sobre o nome do arquivo baixado, clicar sobre o ícone da pasta para abrir o diretório, ou clicar com o botão direito para abrir o menu de contexto e escolher uma ação.

Alternativamente, pode-se abrir o File Explorer para se navegar até a pasta em que se salvou o arquivo. O padrão é a armazenar arquivos descarregados na pasta Downloads na conta de usuário (por exemplo, para o usuário Franco, a pasta está no caminho C:\Users\Franco\Downloads\).

Caso queira usar um antivírus ou algum outro programa para verificar o arquivo antes de uso, clique com o botão direito para abrir o menu de contexto e escolha a opção desejada. No Windows, verificar arquivos antes de usar é um bom hábito (desde que seus programas de verificação estejam atualizados). Naturalmente, prudência e bom senso também são fundamentais para manter seu computador seguro e livre de vírus, spyware e malware. A ilustração realça o uso do Microsoft Defender, solução integrada em versões modernas no Windows. Você pode usar sua solução favorita ao invés dele.

Ao tentar executar o arquivo, é possível que o Windows mostre um alerta. Se você confia na fonte e no arquivo, escolha a opção para executar (Run ou algo como Executar). É importante entender como funciona o processo porque, após criar seus próprios sistemas, o uso estará sujeito às mesmas autorizações. Em particular, o nome de editora / autor / autora / autor pode aparecer como Unknown (desconhecido) para programas criados por você.

Após escolher executar, é possível que apareça um segundo aviso de segurança, com solicitação do User Account Control (algo como Controle de Conta de Usuário) para confirmar a instalação. Talvez o aviso apareça minimizado; talvez ele ocupe toda o monitor e bloqueie o uso do computador até a resposta. O comportamento depende das configurações do sistema. A instalação de programas depende de privilégios mais altos, pois pode modificar dados do sistema. Assim, é comum requerer a confirmação por uma conta com privilégios de administrador (potencialmente solicitando a senha definida). Novamente, caso se confie no arquivo, deve-se escolher Yes ou Sim para continuar a instalação.

No caso do Firefox, a instalação segue a quarta forma descrita, isto é, o arquivo de instalação obtém outros arquivos da Internet para continuar o processo. O tempo de instalação dependerá do tamanho total dos arquivos e da velocidade de conexão com a Internet.

Após o término da instalação, deverá aparecer um ícone na área de trabalho (desktop) com o programa instalado. No Windows, a imagem do ícone possui um quadrado com uma seta indicando que se trata de um atalho (shortcut), não do arquivo executável propriamente dito. Um atalho é um arquivo que referencia outro arquivo (ou outro atalho que referencia um arquivo, e assim por diante). O intuito é permitir acesso rápido a programas, sem precisar navegar pelo sistema de arquivos.

Caso não apareça, você pode buscar pelo programa escrevendo seu nome do menu Iniciar. Aproveitando a oportunidade, a busca apresenta uma opção útil na tela de resultados. Open file location (algo como Abrir local do arquivo) abre o local em que o arquivo está instalado (ou o atalho, dependendo caso). Escolhendo-se a opção, o Windows abrirá uma janela do File Explorer no local em que o arquivo está salvo. Caso seja um atalho, pode-se clicar com o botão direito sobre o ícone e, novamente, escolher Open file location para se chegar no diretório de instalação. Isso é útil para obter o caminho absoluto do arquivo no sistema, caso você não saiba exatamente onde instalou o programa, para configurações de PATH. Outra opção que merece destaque é Run as administrator (algo como Executar como administrador), que permite executar um programa com privilégios mais altos (algo que pode ser necessário, por exemplo, para alguns usos do cmd).

Para programas que você usa com freqüência, pode-se clicar com o botão direito no ícone apresentado na barra inferior (a com o menu Iniciar e o relógio) para abrir o menu de contexto e escolher a opção Pin to taskbar (algo como Fixar na barra de tarefas). A barra de tarefas é que lista os programas abertos (estejam eles visíveis ou minimizados).

Windows: Preparação de Ambientes para Algumas Linguagens de Programação Usando Ninite

Se você pretende programar em várias linguagens e quiser economizar tempo, mas não souber usar linha de comando (ou não quiser aprender a usar Chocolatey ou Scoop), o Ninite pode ser conveniente.

Acesse a página do Ninite, desça um pouco a página e marque as seguintes opções:

1. JavaScript:
   • Web browsers (escolha um ou mais):
     • Chrome;
     • Firefox (minha recomendação pessoal);
     • Edge.
   • Developer tools (escolha um ou ambos):
     • Notepad++;
     • Visual Studio Code.
2. Python:
   • Developer tools (obrigatório):
     • Python x64 3 (caso seu computador seja bastante antigo, pode ser necessário instalar o Python 3 listado abaixo, de 32-bit);
   • Developer tools (escolha um ou ambos):
     • Notepad++;
     • Visual Studio Code.
3. Java:
   • Developer tools (obrigatório; escolha um ou ambos):
     • JDK (AdoptOpenJDK) x64 8 (como no caso de Python, caso seu computador seja antigo, pode ser melhor instalar a versão JDK (AdoptOpenJDK) 8, de 32-bit);
     • JDK (AdoptOpenJDK) x64 11.
   • Developer tools (escolha um ou mais):
     • Notepad++;
     • Eclipse;
     • Visual Studio Code.
4. C#:
   • Developer tools (obrigatório; escolha um ou ambos):
     • .NET 4.8;
     • .NET Desktop Runtime x64 5.
   • Developer tools (escolha um ou mais):
     • Notepad++;
     • Eclipse;
     • Visual Studio Code.

Para quem está começando, eu recomendaria sempre marcar a opção para instalar o editor de texto Notepad++, pois é simples de usar e com boas funcionalidades.

Feitas as escolhas, desça a página e clique Get Your Ninite. Em seguida, navegue até o arquivo baixado, clique duas vezes para iniciar o programa (que chamará algo como ) Ninite ... Installer.exe e aguarde a conclusão da instalação.

Após o término, você terá os programas necessários para programar em JavaScript, Python, Java e/ou C#, conforme suas escolhas.

Evidentemente, caso você queira, também pode marcar outros programas da lista que forem de seu interesse. Por exemplo:

• KeePass 2 como gerenciador de senhas (cujo uso eu recomendaria fortemente; nunca use a mesma senha em mais de um local);
• PuTTY e WinSCP para clientes SSH, FTP e SCP (úteis para desenvolvimento Web);
• VLC para reprodução de mídias (áudio e vídeo);
• SumatraPDF para visualização de arquivos PDF;
• 7-Zip para compatação e descompactação de arquivos;
• Greenshot para capturas de tela;
• Krita, Blender, GIMP e Inkscape para desenho, edição de imagens e modelagem 3D;
• Audacity para edição de áudio;
• ImgBurn para a gravação de imagens em CDs e DVDs;
• LibreOffice e OpenOffice são alternativas compatíveis com Microsoft Office.

A maioria dos programas anteriores fazem parte de minhas instalações Windows (embora instalados via Chocolatey, Scoop ou da página oficial).

Como nota final, o Ninite é conveniente para atualizações dos programas que ele instalar. Caso se execute novamente o arquivo de instalação do Ninite, ele tentará atualizar os programas definidos.

Exemplo de Uso do Ninite para Instalação de Programas

A próxima seqüência de operações ilustra o uso do Ninite para instalar os programas Firefox, Python x64 3, Notepad++ e Visual Studio Code. Os quatro programas são suficientes para se iniciar atividades de programação JavaScript e Python.

Você pode adicionar mais programas ou remover alguns dos anteriores, conforme suas necessidades. Caso tenha interesse em outros programas, você pode aproveitar e incluir todos de uma vez. Quando estiver satisfeita ou satisfeito com as escolhas, clique em Get Your Ninite.

O download deverá começar após alguns segundos. O processo de download é sempre o mesmo, independentemente de programa ou arquivo. Caso necessário, clique na janela que aparecer, depois em Save File (Salvar Arquivo).

Após o término do download, acesse o diretório do arquivo. Clique duas vezes para iniciar a instalação dos programas escolhidos da lista usando o Ninite. Assim como a instalação do Firefox, o executável do Ninite requer acesso à Internet para baixar e instalar os demais programas.

O instalador obterá os arquivos necessários para cada um dos programas e realizará a instalação de cada um deles, um por vez. Caso alguns dos programas já estejam instalados em seu computador, o Ninite tentará atualizá-los. Caso já estejam atualizados, nada será feito.

Após o término da instalação, novos ícones devem surgir na área de trabalho com alguns dos programas escolhidos. Contudo, talvez nem todo programa tenha o próprio ícone.

Para programas sem atalhos, como o interpretador instalado para Python, você pode localizar os arquivos utilizando a busca do menu Iniciar. Clique nele e, em seguida, digite o nome (no exemplo, Python). Após alguns segundos, os resultados da busca devem aparecer.

Clicando sobre o ícone (Python 3.9, quando da escrita deste tópico), o interpretador iniciará. Para testá-lo, digite na janela que aparecer algo como:

print("Olá, menu nome é Franco")

Em seguida, pressione enter.

Parabéns! Você acaba de escrever seu primeiro programa na linguagem de programação Python.

De volta ao menu Iniciar, convém clicar buscar novamente por python, mas, desta vez, escolher a opção Open file location (abrir local do arquivo). Caso o resultado no File Explorer seja um novo atalho, clique sobre ele com o botão direito para abrir o menu de contexto e escolha novamente a opção de abrir local do arquivo. Repita o processo até chegar a um arquivo sem o ícone de atalho. Verifique o caminho absoluto para o arquivo (no meu caso, C:\Program Files\Python39). Este será o caminho necessário para configurações da variável de ambiente PATH, destacadas a seguir.

Configurações Avançadas

O roteiro anterior é suficiente para a maioria dos programas que requeiram instalação, mas não para todos. Alguns programas (especialmente compiladores e interpretadores) podem precisar de algumas configurações adicionais, sobretudo quando não se usa um IDE.

A configuração da variável de ambiente PATH para primeiras atividades é opcional. Por exemplo, para Python, o fundamental é conseguir acessar e executar o interpretador instalado na máquina para usar a linguagem. Todavia, convém saber como configurar o PATH para quando for necessário.

Variáveis de Ambiente

Sistemas de arquivos mapeiam arquivos e pastas como em caminhos, que podem ser relativos ou absolutos.

Para evitar o uso de caminhos absolutos e para facilitar o uso de sistemas em múltiplas máquinas diferentes (com nomes da máquina, de usuário e estruturas de diretórios diferentes), sistemas de arquivos e sistemas operacionais oferecem um recurso chamado de variável de ambiente.

Uma variável de ambiente armazena valores arbitrários que se pode configurar conforme necessário. Em particular, programas relacionados a atividades de programação utilizam (e requerem) o uso de variáveis de ambiente com freqüência.

Em programação, usos para variáveis de ambiente incluem:

• Nomes e diretórios de compiladores, interpretadores e depuradores;
• Diretórios para bibliotecas de código-fonte e código-objeto;
• Diretórios para busca por nomes de programas;
• Diretórios de arquivos de configuração;
• Diretórios para salvar dados (permanentes ou temporários) para uso de um programa.

PATH

Uma variável de ambiente importante e comum a múltiplos sistemas operacionais é chamada de PATH. Ela indica os diretórios nos quais o interpretador de linha de comando (e/ou o sistema operacional) deve procurar por nomes passados como comandos para o interpretador. Em outras palavras, comandos de linha de comando são programas, sejam eles compilados ou interpretados.

Qualquer programa que esteja disponível em um dos diretórios definidos no PATH pode ser acessado por meio de seu nome, em qualquer diretório do computador. Por exemplo, o Bloco de Notas é um programa instalado por padrão no Windows. O nome do executável do programa é notepad.exe. Caso se segure a tecla Super (a tecla com o logotipo do Windows: ❖) e se aperte r em seguida (Super r), o sistema fornecerá uma opção para executar um comando. Digitando-se notepad.exe no campo de texto e apertando-se enter, o interpretador abrirá o programa Bloco de Notas.

Por outro lado, se um arquivo estiver na sua área de trabalho (desktop) (digamos, MeuPrograma.exe) e você tentar executá-lo apertando Super r seguido do nome e enter, o interpretador não encontrará o programa. Isso acontece porque, por padrão, o diretório desktop não faz parte do PATH. Caso se digite o caminho absoluto para o arquivo (por exemplo, C:\Users\Franco\Desktop\MeuPrograma.exe), o programa funcionará.

Caso se queira acessar o programa de qualquer lugar, é necessário adicionar o diretório em que o programa está ao PATH. Isso se chama exportar um valor.

Problemas podem surgir quando alguns programas dependem de outros programas para funcionarem corretamente. Como programas arbitrários não podem (ou não deveriam poder) acessar os dados do seu computador para verificar se o programa existe ou não, eles costumam assumir que o programa exista e esteja disponível para acesso por meio de seu nome. Ou seja, eles dependem que o caminho do programa esteja salvo esteja armazenado no PATH.

Para corrigir o problema, é necessário exportar o caminho do arquivo.

Atenção. Normalmente, quando se altera o PATH, preserva-se todos os valores armazenados anteriormente. Não remova as demais entradas; coloque o novo valor no início ou no final, delimitado pelo caractere usado como separador.

Ajustes de PATH no Windows

Existem duas formas de exportar variáveis de ambientes: pelo ambiente gráfico ou pela linha de comando. Os exemplos assumirão que se deseja exportar o caminho absoluto C:\Users\Franco\Desktop\. Altere o valor conforme suas necessidades.

Ajustes de PATH no Windows Usando a Interface Gráfica

A interface gráfica para ajustes no PATH requer algumas ações para acesso, mas pode ser a opção mais conveniente para as primeiras tentativas.

Para começar, pode-se apertar Super e para abrir o File Explorer.

Em seguida, clique com o botão direito em This PC (Este PC) para abrir o menu de contexto e escolha a opção Properties (Propriedades).

Na nova tela, na parte direita que indica configurações relacionadas (Related settings), escolha Advanced Systems Settings (algo como Configurações Avançadas do Sistema).

O próximo passo é clicar em Environment Variables (Variáveis de Ambiente).

Finalmente será possível adicionar, remover e modificar variáveis de ambiente do sistema.

Pode-se defini-las para o usuário atual ou para todos as contas. Por exemplo, para adicionar uma nova variável de ambiente para o usuário atual, clique na primeira opção New... (Nova). Em seguida, escolha o nome da variável, o valor e confirme.

Para modificar o PATH, procure por Path (exatamente como escrito; pode ser o do usuário ou do sistema; normalmente é mais seguro alterar o do usuário). Clique duas vezes em Path ou clique uma vez para selecionar a opção e em Edit... (Editar) para modificá-la. Para adicionar uma nova variável no Path, clique duas vezes sobre um espaço vazio ou escolha New (Nova) na nova tela. Por exemplo, para adicionar Python 3.9 ao Path, adicione o valor C:\Program Files\Python39 como uma nova entrada. Após confirmar, pode-se iniciar uma sessão do cmd, digitar python, e apertar-se enter. O interpretador deverá iniciar. Escreva uma linha de código e pressione enter. Por exemplo:

print("Olá, meu nome é Franco. Esta mensagem está escrita no CMD com PATH configurado.")

Ajustes de PATH no Windows Usando a Linha de Comando

A linha de comando é o meio mais rápido de ajustar o PATH. Para uma sessão de terminal, pode-se executar, no cmd:

set PATH="C:\Users\Franco\Desktop\";%PATH%

A adição pode ser feita tanto no início, quanto no fim.

set PATH=%PATH%;"C:\Users\Franco\Desktop\"

A ordem é importante, porque interpretadores buscam pelo programa na ordem definida e executam o primeiro programa com o mesmo nome procurado.

Para obter todos os valores armazenados no PATH, basta imprimir o valor da variável:

echo %PATH%

Para salvar a modificação permanentemente, pode-se usar setx ao invés de set.

setx PATH="C:\Users\Franco\Desktop\";%PATH%

Ao invés de fazer modificações permanentes com setx, pode-se criar um arquivo .bat e armazenar as configurações desejadas, com a execução do programa que se deseja executar na última linha. Assim, bastará executar o arquivo com o script quando se quiser usar um programa com PATH personalizado (ou quaisquer outras variáveis e configurações). O arquivo com o script será um shell script.

Nota. O PATH modificado vale apenas para o script criado.

Por exemplo, é possível criar um arquivo chamado run-python.bat (o nome só não pode ser python.bat ou set.bat) em um editor de texto com o seguinte conteúdo:

@ECHO OFF
set PATH="C:\Program Files\Python39";%PATH%
python

Após salvar o arquivo e clicar duas vezes sobre o arquivo, o sistema abrirá uma janela do cmd rodando o interpretador para python. Se quiser modificar o arquivo, clique sobre ele com o botão direito e use Edit (utiliza o Bloco de Notas da Windows), Edit with Notepad++ ou qualquer que seja seu editor de texto favorito.

Ajustes de PATH no Linux

Considerações feitas para Windows também valem para Linux.

A forma mais simples de modificar o PATH no Linux também é usar a linha de comando. A sintaxe, entretanto, depende do interpretador adotado para linha de comando.

Por exemplo, em bash ou zsh, pode-se inserir um novo diretório no início do PATH usando:

export PATH="/home/franco/Desktop/:$PATH"

Para adicionar o diretório no fim:

export PATH="$PATH:/home/franco/Desktop/"

Para verificar os valores armazenados, também basta imprimir o valor.

echo $PATH

Para salvar persistentemente a mudança, deve-se adicionar a entrada no arquivo de configuração do interpretador. Por exemplo, ~/.bash_profile, ~/.bashrc, ~/.zshrc ou ~/profile.

Para modificar pelo ambiente gráfico, é necessário verificar a documentação do ambiente escolhido.

Por fim, assim como um arquivo .bat no Windows, pode-se criar um arquivo .sh no Linux para criar um script para personalizar variáveis de ambiente.

#!/bin/bash

# Troque pelo diretório desejado.
export PATH="/home/franco/Desktop/:$PATH"
# Troque pelo nome do programa desejado.
nome-programa

O exemplo anterior utiliza o bash como interpretador para o script. Você pode escolher o que preferir (por exemplo, para usar zsh, a primeira linha ficaria #!/bin/zsh ou #!/usr/bin/zsh, dependendo do local de instalação).

Diretórios de Bibliotecas

Além de programas, por vezes também é necessário definir variáveis de ambientes com caminhos para diretórios de bibliotecas. Em linguagens como C e C++, isso é comum.

Os passos para ajustes são os mesmos usados para acertar a variável PATH; apenas deve-se alterar a variável e os caminhos conforme o necessário.

Por exemplo, variáveis de ambiente para o compilador gcc incluem CPATH, C_INCLUDE_PATH CPLUS_INCLUDE_PATH para cabeçalhos e LIBRARY_PATH para código-objeto usado pelo linker. Quando se escreve um #include <nome_biblioteca.h> no código-fonte de um programa C, o compilador verifica os diretórios definidos nas variáveis de ambiente anteriores procurando pelo arquivo. Caso não encontre, a compilação falhará.